quinta-feira, 4 de julho de 2013

AS APARÊNCIAS ENGANAM, EXCETO A DEUS!



(Sugestão de leitura bíblica: 1 Samuel 16.7-12)

Há muita sabedoria nos ditos populares. E eles estão inseridos no dia a dia da vida de todos nós, e têm a ver com as diversas realidades da nossa existência.
Ontem, ao vir para o trabalho, ao longo do trajeto, havia uma frase estampada em um muro com o seguinte dizer: “Quem vê cara, não vê coração”.
A pessoa que escreveu a frase se referia ao mundo das aparências. Aquilo que parece ser, mas que, quando você vai ver, não é!

Outras frases remetem ao tema: “Nem tudo o que parece é”, “Quem te conhece não te compra”, “Nem tudo o que reluz é ouro”, “Nem tudo o que balança cai”...
Há muitas do gênero e, certamente, você terá outras e poderia acrescentar à lista...
Aparência remete à uma imagem que fazemos de alguém. Pode ser também que alguém tenha criado uma imagem de si que, no fundo, ele sabe que não é...
Numa canção popular que fez sucesso no início dos anos 1980, há um trecho que trata do assunto: “Quantas vezes nós fingimos alegria sem o coração sorrir... Aparências nada mais sustentaram nossas vidas...”. Em mais adiante: “E ver onde a verdade se escondeu...” (Música “Aparências”, Marcio Greyck).
Se pensarmos bem, veremos que o mundo vive sob o enfoque do aparente, do que se apresenta com aspecto do belo, do que encanta os olhos, dos padrões e paradigmas modernos que insistem a todo instante a fim de nos enquadrarmos no que se convencionou como sendo modelo ou protótipo. E quem não se adapta, ou corresponde a tais exigências, ou se sente excluída, ou tenta a todo custo ser parecido...
Um exemplo: o padrão de beleza: ser magro, ter um corpo escultural, se possível magérrimo...

Assim, também nós, querendo ou não, pouco ou muito, avaliamos o nosso semelhante, por uma mentalidade que se encontra arraigada dentro da gente e que reflete o exterior, aquilo que foi padronizado...
Da mesma forma que avalio, também sou avaliado. Pior: tornarmo-nos escravos dessa mentalidade, e é raro pensar diferente da maioria, pois muitas vezes inconscientemente até, não conseguimos pensar e muito menos agir de outro jeito...

E assim, acabamos vendo as pessoas e o mundo de acordo com o que se é estabelecido pela sociedade, pela cultura na qual nos encontrarmos inseridos, outras vezes condicionados pelo olhar religioso...
E se algo se nos apresenta de maneira fora do convencional, do padrão preestabelecido, acaba sendo excluído, “deletado” por nós...
Na época de JESUS não era diferente. Ele foi um crítico veemente de quem parecia ser uma coisa e não era bem aquilo, ou não era nada daquilo que aparentava ser... Ele criticou os membros de um grupo denominado fariseus e chamou-os de “sepulcros caiados”, ou seja, belos por fora, feios (podres) por dentro; também usou expressões duras como de “raças de víboras”, “hipócritas”.

Já pensou JESUS dizendo isso da gente?
E, convenhamos: ali estava alguém com propriedade em falar acerca desse tipo de gente, afinal JESUS os conhecia para além dos trajes que vestiam, dos cargos que ocupavam, das posses, do credo religioso, pois os conheciam por dentro...

“Lembre-se de que a aparência externa é somente uma capa onde escondemos nosso verdadeiro interior” (Autor desconhecido).

“Cuide de seu caráter, não da sua reputação. Seu caráter é quem você é, e sua reputação é quem as pessoas pensam que você é” (John Wooden).

“Quem pouco tem é quem procura mostrar mais do que possui” (C. Torres Pastorino).


“O nosso problema é querermos satisfazer a expectativas dos outros e esperar que os outros satisfaçam as nossas” (Ronaud Pereira).

“Status é comprar o que você não quer, com o dinheiro que você ainda não ganhou, para mostrar às pessoas que você não gosta, a pessoa que você não é” (Will Smith).

“Seja uma pessoa que valoriza a essência, não a aparência, cultive os valores mais profundos e não caia na tentação de se tornar um 'super' em um mundo de estrelas sem brilho próprio” (Roberto Shinyashiki).

 “PORÉM O SENHOR DISSE A SAMUEL: NÃO ATENTES PARA A SUA APARÊNCIA... PORQUE O SENHOR NÃO VÊ COMO VÊ O HOMEM, POIS O HOMEM VÊ O EXTERIOR, PORÉM O SENHOR, O CORAÇÃO” (1 Samuel 16.7).

 Que a ternura de CRISTO esteja presente em mais uma jornada deste inverno frio, aquecendo os corações daqueles/as que tiverem a alegria de encontrar-se conosco, ainda que de passagem!

Pelo compartilhamento, estendendo a gratidão e o espírito solidário ao amigo e Irmão, Prof. Odaril José da Rosa.




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