“O
levarei ao Deserto e lhe falarei ao coração”.
(Oséias 2,16)
A única maneira de
vivificar as coisas de Deus é vivificando o coração. Quando o coração se povoa
de Deus, os fatos da vida se enchem do encanto de Deus, e o coração se vivifica
no deserto, porque é este um tempo forte dedicado a Deus, em silêncio, solidão
e penitência.
— Salve os “tempos
fortes” e eles te salvará!
Esta afirmação tem
sentido para:
* Recobrar o “equilíbrio emocional”, a unidade
interior, a serenidade e a paz.
* Ter uma experiência
do absoluto de Deus. No deserto estamos presentes, sozinhos diante de Deus.
Experimentamos o amor gratuito de Deus. O Pai me ama sem um porque, sem um para
que; sai ao meu encontro e me guia quando passo por trevas e noites escuras da
fé: eu só tenho que “deixar-me encontrar
e amar por Ele”.
* Reencontrar com a
autenticidade e a verdade tanto a respeito de nós mesmos,
como da sociedade. Sozinhos diante de Deus, não ficam enganos nem máscaras. A
ambigüidade de nossas motivações e de nossas “generosidades” saem flutuando e
nos vemos tal como somos, ou melhor, tal como Deus nos vê.
- Aprender a perdoar e calar diante do irmão. O
deserto nos ensina a amar verdadeiramente.
A história da humanidade espera, com paciência, o triunfo do
homem menosprezado.
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